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Uma jornada transformacional através do coaching

EM: Revista Lider

Era uma vez ... um Diretor Geral de uma multinacional em Portugal – o Pedro - que geria uma grande fábrica na área do grande consumo. Era muito autoconfiante, exigente e tinha tudo sobre controle. Geria a equipa com mão de ferro e preferia investir em máquinas do que em pessoas. A fábrica era muito rentável e na sede estavam muito satisfeitos com ele. Trabalhava muitas horas, mas não se importava.

Nos últimos 2 anos começou a ter dificuldades em manter e atrair colaboradores. Percebeu também que tinha um grande absentismo. Isto deixava-o perplexo, pois pagava bastante mais do que a sua concorrência.

Um dia um Diretor despediu-se sem aviso prévio. O Pedro ficou em estado de choque. Não percebia como é que ele podia ter feito aquilo. Isto, num contexto de Pandemia, estava a ser demais.

Ficou hesitante sobre como deveria prosseguir e decidiu chamar uma empresa para o ajudar. Escolheu a Bright Concept para fazer Coaching, Formação e Consultoria à equipa de Direção e Formação a todas as chefias.

Nos Workshops a Direção começou a perceber que algumas coisas em que sempre tinham acreditado já não serviam para o contexto atual. Os colaboradores tinham agora mais opções de trabalho e por isso eram mais exigentes. A Pandemia, o aumento da inflação e a instabilidade internacional transformaram o ambiente estável a que estavam habituados num ambiente BANI, ou seja, Frágil (Brittle), Ansioso, Não Linear, Incompreensível.

Decidiram assim mudar a sua forma de gerir e liderar. Começaram por definir o propósito e os resultados chave e passaram a comunicar diariamente o respetivo atingimento para que todos soubessem exatamente a situação da empresa. Estavam a começar a transformar-se em líderes inspiradores.

Mas os problemas continuavam. A maioria dos colaboradores e alguns dos Diretores estavam desmotivados, pois ainda reinava uma cultura de crítica e feedback negativo. O medo era ainda a emoção dominante. Nos coachings o Pedro resolveu então trabalhar o feedback e desenvolvimento dos outros. Embora duvidasse que ia resultar, começou a dar alguns feedbacks positivos, a controlar-se para não fazer críticas, e a fazer coaching. Com esta mudança os seus Diretores sentiram um novo alento para darem o seu melhor e serem mais fortes.

O Pedro passou a exercer os seus novos poderes – o da inspiração e o de desenvolvimentos dos outros – para motivar a sua equipa e estes passaram a fazer o mesmo com as suas equipas.  Nalguns dias os seus medos e dúvidas interiores assaltam-nos e voltavam atrás. Era nas conversas com os seus Coachs que conseguiam dar conta destes medos e persistir no seu novo caminho enquanto líderes.

Em suma, o Pedro e os outros Diretores enfrentaram os seus inimigos interiores, as suas crenças, e provaram que conseguiam aplicar o que aprenderam, tornando-se numa equipa forte e unida. Passaram de uma equipa de gestores controladores adequados a um ambiente estável, para uma equipa de líderes inspiradores e coaches, capazes de se adaptar a um ambiente BANI.

 

Isabel Freire de Andrade | Diretora Geral