Gestão da Mudança

Transformações de sucesso raramente ocorrem apenas pela descoberta e comercialização de ideias novas, tecnologias e produtos. Os negócios de maior sucesso sabem que a reinvenção é um processo contínuo. Os ecossistemas em que os negócios ocorrem raramente são estáticos. Estes são organismos vivos e como tal as organizações têm de se adaptar para sobreviver. Líderes sabem que o fracasso na adaptação leva à extinção.

Mudança é algo constante na maior parte das organizações de hoje em dia. Mas é também um dos fatores mais difíceis de levar a cabo. Mesmo quando há uma clara necessidade de mudança, resistência, medo, incerteza e ambivalência são reações comuns.

Instintivamente estamos programados para resistir à mudança. Esta ativa o nosso instinto de fuga/luta face ao desconhecido, fazendo surgir sentimentos de medo, quando é pedido que saia do mundo conhecido e confortável.

Sabemos hoje que há dois lados na mudança:

• O lado dos líderes – que se quiserem uma mudança bem-sucedida necessitam de estar empenhados em gerir, em orientar e em suportar o processo de mudança com uma visão partilhada com todos os colaboradores, sobre o futuro comum de todos .
• O lado dos colaboradores – normalmente resistentes à mudança, porque não a compreendem, ou porque não se sentem preparados para tal, ou até mesmo, porque não aceitam quem gere a mesma.

Como tal, confiança transforma-se na palavra-chave do processo de mudança. Confiança nos líderes que levam a cabo a mudança, e confiança nos colaboradores que a vivem e no seu comprometimento para com o processo.

O Líder tem também de saber lidar, ele próprio, com a mudança. Para isso é importante compreender as  razões que levam a resistir à mudança, entender os benefícios desta e utilizar métodos para reduzir o stress causado por essa mudança.

70% das empresas gerem as mudanças através de abordagens ineficazes de top-down.