Liderança no Feminino

A agenda global de paridade de género intensificou-se e progressos foram feitos, mas o ritmo é lento e o gap ainda é significativo, apesar dos imensos benefícios económicos, financeiros e sociais – incremento significativo dos resultados, mais rentabilidade, mais criatividade nas equipas, mais inovação, mais justiça social, apenas para enumerar alguns...

Está amplamente divulgado que maior paridade de género na gestão e liderança das empresas aumenta significativamente a performance organizacional, com a criatividade, capacidade de decisão e cultura corporativa melhoradas.

No entanto, as estatísticas demonstram que a grande maioria dos líderes nas organizações são homens.

Num outro estudo da McKinsey – Women in the Workplace 2019,  insights contribuem para uma visão mais clara do que se está a passar: as mulheres não recebem o apoio necessário ao desenvolvimento da sua liderança desde as fases iniciais da sua carreira. Poucas mulheres são promovidas a managers, com o óbvio impacto que terá no seu progresso profissional e acesso a cargos de liderança de topo no futuro.

As mulheres deparam-se com desafios específicos que dificultam o acesso a posições de topo: preconceitos existentes, crenças auto-limitadoras, poucas mulheres como role models/mentoras/sponsors e poucas mulheres como peers limitando o potencial e os benefícios do networking, tão importantes em níveis de liderança executiva e de topo.