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Entrevista sobre formação Profissional

EM: Revista Human

A formação para os profissionais das empresas coloca ainda novos desafios?

 

Os desafios são os clássicos, as formas de os ultrapassar é que vão evoluindo. O desafio principal da formação comportamental é os participantes integrarem o que aprendem na formação na sua vida profissional. No primeiro mês estão muito empolgados na mudança mas depois começam a esmorecer e acabam por voltar aos hábitos antigos. As razões para este fenómeno típico são variadas e vão desde a inércia natural em relação à mudança, a falta de acompanhamento e a desmotivação por falta de desafio, de autonomia, de reconhecimento ou de foco.

 

A quem são colocados esses desafios, mais aos profissionais das empresas, aos seus responsáveis ou aos formadores? E em que medida?

 

Para se ultrapassarem estes desafios, todos têm de contribuir. 

Os formadores têm de criar ações diferentes e que vão muito para além da formação em sala, os responsáveis têm de se envolver mais no acompanhamento e os participantes têm de passar de uma atitude passiva perante a formação para uma atitude proactiva.

 

Como concebem na vossa instituição um ambiente que considerem propício para a formação, interessante para os profissionais, rentável para as empresas, desafiador para todos?

 

Para criar esse ambiente é necessária estimular a motivação, a autonomia e o acompanhamento e para isso temos várias abordagens.

Uma abordagem que seguimos que aumenta a motivação é a de Timothy Gallwey descrita no seu livro “O Jogo interior do trabalho”. Nesta abordagem não insistimos na formação para que os participantes se moldem ao que está definido, no pressuposto de que têm falta de conhecimento.

Pelo contrário, assumimos que, se os participantes reduzirem algumas interferências internas (como medos e dúvidas sobre si próprio), vão revelar mais capacidades naturais para cumprirem as suas funções, sejam elas de gestão, comerciais ou técnicas. Na formação centramo-nos na redução desses obstáculos internos e na percepção que têm do seu trabalho e como torná-lo mais interessante.

Outra abordagem que se interliga é fomentar uma atitude de aprendizagem ativa e autónoma. Para isso na formação cada participante cria um plano de ação que irá implementar.

Finalmente fazemos o acompanhamento desse plano através de coachings, formação de follow up ou acompanhamento online com várias ferramentas de e-learning e avaliações da evolução a 360º.

Desta forma a formação passa a ser um verdadeiro desafio para todos, pois o verdadeiro impacto desta torna-se bem visível.

 

Isabel Freire de Andrade | Partner da Bright Concept